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4 Nov 2016

“Está a ser um gosto muito grande ver crescer a Physioclem de Torres Vedras”

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“Está a ser um gosto muito grande ver crescer a Physioclem de Torres Vedras”

Sara Carranca, de 48 anos, é uma mulher decidida. Uma mãe decidida, também. Por norma, era o telefone que nos juntava, aproximando os quilómetros entre Alcobaça e Torres Vedras. No dia em que nos conhecemos, confirmei tudo o que tinha construído desde o primeiro dia em que ouvi a administrativa da Physioclem. Nasceu em Lisboa, viveu, durante anos e anos, em Leiria e agora está em Loures.

 Tem raízes no Norte. Talvez por isso, a Sara seja daquelas pessoas que nos faz lembrar a fibra das pessoas que habitam aquela zona do país. É com orgulho que fala da avó materna, Anunciação: “Uma mulher cheia de garra que deixa saudades e que ainda hoje recordo com maior admiração pela forma como enfrentou a vida”. Os pais de Sara Carranca conhecerem-se em Coimbra. Vieram para Lisboa e seguiram rumo a Leiria. Recentemente, faleceu o pai, mas a mãe continua na cidade leiriense. 

Até aos 18 anos, viveu em Leiria. As pisadas retomaram a Lisboa, para tirar o curso de Turismo. Profissão que acabaria por nunca exercer. Ao longo da sua carreira profissional, sempre esteve ligada às áreas administrativas e de vendas. “Hoje não tenho qualquer dúvida que deveria ter tirado algo relacionado com contabilidade. Gosto muito de papéis e de números. Também sei que daria uma ótima vendedora, porque tudo em que acredito consigo vender, mas não seria feliz”.

Tem três filhos e uma enteada, que ama como se fosse sua. Chama-se Catarina e é fisioterapeuta. Antes de seguir de armas e bagagens para o Algarve, trabalhou na Physioclem. “Foi a Catarina que me trouxe para a Physioclem. Antes trabalhei num call center. Foi também uma experiência marcante, na qual aprendi muito”.

Rogério é o pai dos seus “quatro” filhos. A família fica completa se acrescentarmos mais três nomes: Inês, de 25 anos, António, de 23, e Madalena, de 19. “Seria muito infeliz se não tivesse filhos. A minha vida é inimaginável sem eles. Lembro-me que quando era pequena chateava muito a minha mãe porque queria um irmão. Só sosseguei quando o tive”.

Desta enorme veia familiar e maternal, sobressai a necessidade que tem de cuidar dos outros. Não é por acaso que é apelidada como “mãe” da Physioclem de Torres Vedras. É considerada a mãe fixe e despreocupada: “acabo por ser uma irmã mais velha. É assim que me sinto. O meu marido também é a descontração total. Tenho de dar espaço para que sejam responsáveis e confiem em mim”. 

De Catarina, que viveu vários períodos consigo, já tem duas netas, Leonor e Francisca. “Sou a avó mais babada que existe. Aos fins de semana estamos muitas vezes juntas. A Catarina é como uma filha e tenho uma relação muito próxima com a Leonor, porque tomei conta dela enquanto a mãe tirava o curso de Osteopatia”.

Tem uma família grande. Por vezes, são mais de 30 pessoas à mesa. São também duas as paixões que a movem: a jardinagem e a competição automóvel. 

Da Physioclem diz que gosta cada vez mais. “Inicialmente, o movimento não era muito e acabava por ir duas vezes por semana para as Caldas da Rainha. Hoje, a clínica está muito mais sólida. Está a ser um gosto muito grande ver crescer esta casa”. 

A administrativa acredita que é possível fazer ainda muito mais. O sucesso, afirma, “depende não só de quem cá trabalha, mas também de todos aqueles que por cá passam e levam a marca consigo e a partilham”. E acrescenta: “Estamos a fazer de tudo para que seja uma referência. Quero que as pessoas se apercebam que estamos aqui para as ajudar, nas melhores condições. A melhor publicidade são as pessoas que aqui entram”.

Sara Carranca é uma mulher inesquecível. Daquelas que levamos connosco para casa. Fala com paixão, garra, segurança e entrega. O sucesso de uma casa depende de pessoas assim. E Sara transmite tão bem isso…

 

Luci Pais

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