Sob o olhar atento, o fisioterapeuta avalia os mais pequenos detalhes da qualidade e quantidade dos movimentos. Um olhar que vai muito além do superficial. Um olhar que faz jus aos muitos anos de estudo para compreender o que se passa no interior. No seu interior.
A palpação é muito mais do que um simples toque. Representa a soma de todo o conhecimento que juntamos em milhares de horas de experiência. Apesar de ser à superfície, com a profundidade do toque e o conhecimento do que está no fundo, manipulamos os tecidos. Vamos, muitas vezes, além do aparente.
Cada articulação tem a sua especificidade. Para a descomprimir com eficiência, o gesto tem que ser rigoroso. Usamos o corpo, as mãos e a intenção para tensionar o tecido exato. Se há vezes em que provoca dor, muitas outras permite um profundo relaxamento, não é verdade Rodrigo Santos?