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31 Aug 2016

Rita Marques: “A physioclem dá-nos a maior e mais valiosa bagagem”

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Rita Marques: “A physioclem dá-nos a maior e mais valiosa bagagem”

Rita Marques. Poderia ser apenas Ritinha, pelo seu ar doce e meigo. Uma menina pela forma delicada com que diz cada palavra, uma mulher pela forma como age e vive a physioclem, uma clínica que já conhece há mais de dez anos, enquanto paciente. Foram lesões nos ombros que a trouxeram a esta casa, após uma recomendação do reconhecido ortopedista António Cartucho.

A natação, que praticou durante 14 anos, foi a responsável pelas mazelas. Talvez, o bichinho de ser fisioterapeuta tenha começado entre as paredes da physioclem. Medicina sempre foi o seu sonho e objetivo, pelo gosto que tem em cuidar de pessoas.

Os bons resultados alcançados na physioclem, levam-na a aconselhar também familiares a frequentar os serviços da clínica. Ao longo de anos, acabou por haver uma ligação próxima com esta casa. Pai, irmã e tia também recorreram aos tratamentos.

Apesar de ter média de 18, não entra em medicina. Dúvidas quanto a uma segunda opção parecem não existir. Fisioterapia era, então, a eleição. Entra na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. “No primeiro ano, ainda tentei concorrer a Medicina, porque eram poucas as cadeiras relacionadas com fisioterapia, mas acabei por desistir porque o segundo ano trouxe-me uma realidade diferente. Começou a minha paixão quando começo a entrar em hospitais e a contactar diretamente com pessoas”. No 3.º ano uma nova paixão: a reabilitação neurológica, após um estágio numa Cerci. No 4º ano, há três estágios, o último foi na physioclem. A casa que hoje lhe ocupa grande parte do coração e do tempo.

“Hoje sei que medicina não me ía preencher. Gosto de passar o meu tempo rodeada de pessoas, algo que só a fisioterapia me permite". Sente-se uma privilegiada por trabalhar com pessoas experientes. “A physioclem dá-nos a maior e mais valiosa bagagem. Somos uma família. Discutimos os casos, o que me permite sentir tranquila e segura no caminho que se segue, além disso é essencial para dar o melhor a quem nos procura”, testemunha Rita Marques, de 23 anos.

Um ano, adianta, pode parecer pouco, mas, na verdade, evoluiu muito, não escondendo a admiração que sente pelo fisioterapeuta Marco Clemente: “É um prazer vê-lo trabalhar. É a minha referência”.

Elogia também o método de trabalho usado na physioclem: “aqui tratamos as pessoas de forma personalizada e ainda que haja horários a cumprir, não trabalhamos em contrarrelógio, o que nos permite conhecer cada um dos pacientes”.

Gosta de frequentar cursos e formações. Quem trabalha na physioclem sabe que a aprendizagem é contínua. “Cada vez que se faz um, fica o bichinho para outro”. Recentemente, terminou uma formação em RPG (Reeducação Postural Global). Uma nova paixão.

Por falar em paixão, divide não só a amizade, como a profissão com outro amor da sua vida, o fisioterapeuta Rodrigo Santos. Juntos na vida e no trabalho.

A infância e juventude
Cresceu na vila da Benedita. Diz que tem sete irmãos, seis de coração, primos, e um de sangue, Catarina. Passavam os dias juntos, nas brincadeiras e nas traquinices. “Tive, sem dúvida, uma infância feliz. Muita brincadeira e liberdade”. A família é o meu pilar, os meus amigos guardo-os com carinho. “Não tenho muito tempo, mas nunca me esqueço deles”, testemunha.

O mar é sua paz. Na Foz de Arelho, praia de todas as estações, carrega baterias. Uma boa esplanada e uma boa conversa são ingredientes essenciais na sua vida. “Procuro o mar para me abstrair, porque me acalma e não me faz pensar em nada”. E nadar? “Também. Adoro fazê-lo no verão”. Hoje, sabe que a prevenção é excelente para evitar lesões, sendo essa mensagem que passa, nomeadamente a atletas. Por vezes, acompanha a equipa de natação dos Pimpões, de Caldas da Rainha.

O que muitos desconhecem é o talento de Ritinha para o desenho. Gosta de fazer retratos. Sonha aperfeiçoar a técnica e ter mais tempo para o fazer, sem nunca deixar de ser fisioterapeuta.

Constituir família é um dos maiores sonhos de Rita Marques. “Sempre quis ser mãe. É das poucas certezas que tenho na vida. Dois ou três filhos é o meu objetivo. Gosto de mimar, de cuidar, mas também gosto de ser mimada”.

Com Rita aprendemos que a paz pode estar em qualquer lado. A sua tranquilidade, em muito transmitida pelo seu sorriso, é só por si um tratamento.

 

Luci Pais

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