O cansaço é um dos sintomas mais frequentes na COVID-19, presente entre 44 a 70% dos casos, e que pode durar até vários meses.
Durante o período de isolamento, ocorre um aumento da inatividade física decorrente do tempo passado deitado ou sentado, que por sua vez conduz à fraqueza e atrofia muscular e consequentemente à diminuição da sua funcionalidade e tolerância ao esforço. Estas alterações irão manifestar-se sob a forma de fadiga precoce durante a realização das atividades da vida diária e/ou atividade física. Além disso, mais de metade dos utentes hospitalizados, reporta fadiga persistente 60 dias após o termino da infeção.
De forma a gerir melhor o seu cansaço e/ou falta de ar quando realiza as suas atividades existem algumas estratégias que pode fazer diariamente e que o poderão ajudar a realizar estas tarefas com menor esforço.
Andreia Pereira e Adriana Ribeiro
Fisioterapeutas
Bibliografia
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